segunda-feira, 31 de julho de 2017

Madredeus e Thomas Pynchon com o seu arco-íris gravitacional alimentam minha cachola nesta segunda de manhã.
Início da semana é sempre tenso, a perspectiva certa e um tanto sombria de cinco dias de trabalhos ininterruptos. Cinco vezes sete, trinta e cinco horas tentando tornar o mundo - que é basicamente composto de psicóticos e degenerados - um lugar um pouco melhor. Se as pessoas fossem boas e honradas não haveria necessidade de se judicializar e processar tanto. Talvez eu esteja sendo precipitado na minha análise, mas esse não é o lugar certo para ser apressado mesmo, um blog de mei'horinha que, inclusive, é lido apenas pelo próprio autor (e somente enquanto o escreve)?!

Variações Goldberg, de Bach, por Glenn Gould. Mistura explosiva de êxtase e melancolia! Obra que traduz o sentimento pelo mundo: ora nos arrebata de felicidade com seu variegado esplendor, ora nos põe em estado depressivo, e então nos recordamos, aterrorizados, da imundície da sociedade excludente em que vivemos.

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