quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Ele acordou com esse número na cabeça: 1385. Sabia que iria ou que deveria fazer sentido. Sabia que os sonhos não são entidades destituídas de conexão com a vida de vigília.
Na verdade a grande questão, para ele, era saber se os sonhos possuem algo de uma ligação com o divino, um plano sobrenatural, uma dimensão que superpõe a matéria. Isso, sim, é que era o centro da coisa.
- A ciência, e todo o determinismo que ela trouxe, acabou engessando o pensamento, na medida em que aboliu grande parte das surpresas, nos legando um mundo previsível e monótono - ele, quando bêbado, fala como se estivesse lendo de um livro.
Seus discursos são uma obra barata, destinada a pseudofilosofar sobre a existência, quando de fato seu autor não dá a mínima para nada e não consegue se resolver sobre o grande dilema da humanidade: o "to be or not to be" shakesperiano. Porque aí, sim, o gênio inglês percutiu o ponto nevrálgico daquilo que importa. É clichê fazer essa referência, mas é que realmente é uma citação absolutamente abissal!

  

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